Case de Sucesso Dominesco Sports: São Bernardo Futsal

A Dominesco proporciona aos atletas meios para transformar comportamentos em alta performance. Fazemos isso através do desenvolvimento pessoal, identificando os pontos fortes e a melhorar, criando estratégias para potencializar o que é bom e aprimorar os pontos fracos. Esse é o estudo de caso do São Bernardo Fustal.

Em nossa parceria com o São Bernardo Futsal, estamos mapeando comportamentalmente os atletas para definir o DNA comportamental de campeão, desenvolvendo estratégias de melhorias para os atletas e equipes. Isso permitirá que novos atletas se adaptem mais rápido ao estilo de jogo e os atuais atletas alcem um rendimento mais alto em menos tempo.

Desde 2001 na ativa, o São Bernardo Futsal é uma das equipes mais tradicionais da cidade de Juiz de Fora. Responsável por revelar vários jogadores para o profissional e por contar com o apoio de sua torcida local, a equipe se apresenta muito bem em todas as competições que participa, desde o sub-13 até o profissional.

Hoje a equipe do São Bernardo conta com um projeto de futsal masculino e também um projeto de futsal feminino. Você pode acompanhar os projetos pelas redes sociais:

São Bernardo Futsal

São Bernardo Futsal Feminino

Mas o que faz de uma equipe, uma verdadeira campeã? Como encontrar o DNA vencedor nos atletas e a sinergia deles com a equipe técnica?

Acreditamos que a resposta está no comportamento. Através desse projeto, é possível mensurar os padrões de comportamentos de cada um dos atletas, da comissão técnica, buscando uma única identidade para equipe. Esse DNA vencedor construído pode ser observado dentro de campo.

Fizemos uma entrevista com o treinador e dois atletas do projeto que contam como foi a experiência e os resultados alcançados:

Entrevista com o coordenador do projeto e técnico de futsal Renato:

1- Como é ter atletas profissionais formados pelo São Bernardo?

R – Para mim é o que me motiva, o que me dá força para poder seguir.. Poder ajudar meninos, atletas que começaram por baixo aqui com um sonho e ver eles agora,no Fluminense, no Barcelona, na seleção Brasileira. Para mim é uma honra muito grande. Poder ver o resultado de agora, do projeto que iniciei a 16 anos atrás não tem preço.

2- O São Bernardo tem muitos títulos, essa cultura de campeão é algo que faz os atletas do São Bernardo serem diferenciados?

R- O São Bernardo sempre foi um time competitivo. Com o passar do tempo as equipes foram ganhando forma. Investimentos em treinamentos, uniformes de qualidade e mostrando organização. Isso faz com que tenhamos boas pessoas para o projeto e principalmente atletas de qualidade. Mas acredito que o maior diferencial é o padrão tático que vem sendo ensinado aos atletas desde bem novos. Conseguimos conciliar a rotina dos meninos, que muitas vezes estudam em horários diferentes. Quando aplicado o mesmo padrão tático de equipes, o resultado tende a ser favorável.

3- Como você age com os atletas?

R- A minha relação com os atletas é baseada na amizade e na conversa, mas também cobro postura, tanto comigo mas principalmente com os outros, com quem não faz parte da equipe, como os adversários por exemplo.Nosso objetivo é buscar ser referência e isso conta muito.

Muitos atletas me procuram para resolver até problemas pessoais alguns me chamam até de pai. Isso faz com que com certeza a entrega em campo seja outra.

4- Qual é o diferencial do São Bernardo em relação a outras equipes de Juiz de Fora?

R- Somos uma equipe com uma estrutura menor em relação a outras. Porém, nosso diferencial é o tratamento com os atletas. A gente busca deixar a todos felizes e motivados, com a cabeça tranquila para jogar e jogar com qualidade.

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Entrevista com os jogadores Léo Santana e Ramon Pavão:

Confira a Entrevista com os Jogadores Léo Santana, convocado pela Seleção Brasileira de Futsal e jogador do Baecelona  e  Ramon Pavão que atua pelo Bangkok F.C e tiveram passagens marcantes pelo projeto:

1- Como jogar nas categorias de base São Bernardo foi importante para moldar o seu comportamento hoje como profissional?

LS- Ingressei no São Bernardo já na categoria profissional. Foi um momento muito importante pra mim. Naquela época as coisas não estavam dando muito certo pra mim no Futsal. O fato de ter sido acolhido no São Bernardo foi fundamental nesse momento. Sempre quando passo por momentos de indecisão e dificuldades, me lembro daquele período.

RP- Eu joguei nas categorias sub 13, sub 15 , sub 17, sub 20 e no adulto do São Bernardo. Posso dizer que aprendi muito lá, como jogador e como pessoa. Sempre me senti muito à vontade jogando com a camisa do São Bernardo. Sou muito grato ao São Bernardo, foi muito importante no meu crescimento como profissional.

2- Como foi sua relação com o técnico Renatinho e como essa relação foi importante para o relacionamento com os técnicos das equipes em que jogou?

LS- Desde o primeiro contato a nossa relação é muito boa. A gente se deu bem. É um cara jovem, carrega os mesmos pensamentos que eu compartilhava na época. Ele era ao mesmo tempo treinador e jogador, por isso conseguia pensar e articular das duas formas.

RP- Nossa relação é muito boa, A forma com que o Renato e o Senhor Valmir ( Pai do Renato ) nos trata é impressionante. Tenho uma relação de amizade com eles até hoje e sou muito grato por isso. Minha família e muito amiga da família do Renato e criamos essa amizade através da escolinha do São Bernardo. Com essa amizade e confiança, fica muito mais fácil lidar com o seu Técnico!

3- Sabemos que os torcedores do São Bernardo se intitulam Família São Bernardo, essa Família foi decisiva nos jogos que fez pela equipe?

LS- Sim, é verdade. A família São Bernardo foi muito importante. Me lembro dos jogos decisivos, a gente olhava para arquibancada e tinha uma torcida grande. Eram pais, avós e muitos outros. A gente se sentia no dever de jogar por eles. A família São Bernardo fez e faz a diferença.

RP- A torcida do São Bernardo é fantástica. Podemos dizer que é uma família mesmo, sempre apoiando. Nunca vou me esquecer do torcedor número um do São Bernardo, o Senhor Luiz. Ele levava o mascote do time com ele em todos os jogos, e agitava tudo mesmo. Os torcedores adversários ficavam malucos com ele. Acho que foi ali que começou a se intitular como família São Bernardo. Estávamos sempre juntos, jogadores, torcedores e família. Na derrota ou na vitória.

4- Você credita a sua passagem pelo São Bernardo quanto do seu sucesso hoje como profissional?

LS- Todos têm a sua parcela de contribuição. No São Bernardo não foi diferente. Quando muitos clubes fecharam as portas para mim encontrei no São Bernardo uma oportunidade. Talvez se aquela porta não tivesse sido aberta naquele dia, eu não estaria no Barcelona. Então, considero que eles têm uma parcela muito grande de contribuição nessa trajetória.

RP- O São Bernardo tem uma porcentagem muita grande na minha carreira profissional , agradeço muito ao Renato e sua família, que sempre me apoiaram e me ajudaram bastante !

5- O que um atleta que joga hoje no São Bernardo tem que fazer para virar profissional? O que ele

tem que abrir mão e o que ele não pode deixar de fazer?

LS- Um atleta do São Bernardo tem que acreditar nos seu sonho por todos os dias da sua vida. Querendo ou não, me considero uma prova disso. Se estou no Barcelona e na Seleção Brasileira foi porque acreditei lá atrás e me dediquei todos os dias para acontecer.

RP- Um atleta hj tem que se dedicar. Se dedicar bastante nos treinos, saber ouvir seu treinador, mas o principal é se dedicar bastante. Tem que abrir mão de muita coisa, das “festinhas” do final de semana e das más amizades. O atleta tem que estar sempre focado no seu objetivo , não deixar coisas alheias desviarem o seu foco. O que ele não pode deixar de fazer nunca, é deixar de correr atrás do seu sonho , corra sempre atrás do seu sonho !

6- O São Bernardo iniciou um trabalho visando mapear os comportamentos dos atletas para os auxiliarem a atingir a alta performance, quanto do seu comportamento e postura dentro de campo são decisivos para o resultado de um jogo?

LS- O atleta profissional tem que se cuidar muito hoje em dia. O atleta de alta performance precisa de profissionais que trabalham no “extra quadra “ que auxiliam a alcançar os resultados. Por isso, o atleta tem que se cuidar muito bem fora de quadra para ajudar a equipe dentro de campo.

RP- Eu acho muito bacana esse trabalho que o São Bernardo começou, acho muito importante na formação do atleta… O atleta tem o resultado da sua performance, então ele sabe onde tem que melhorar mais, isso é muito importante… Eu parabenizo essa iniciativa do São Bernardo, quem me dera na minha época do São Bernardo tivesse esses Trabalhos hahaha

7- Sabemos que os atletas profissionais são muito exigidos física e mentalmente, quanto a tecnologia pode ser um diferencial para a sua performance?

LS- A tecnologia é fundamental no esporte. Ela consegue mostrar pro atleta o quanto ele está fatigado, o risco de lesão. Hoje em dia é super importante, potencializar as coisas boas e neutralizar as coisas ruins para um atleta de alto rendimento.

RP- Hoje em dia, várias equipes profissionais estão usando a tecnologia para estar sempre melhorando a performance de seu atleta, tanto fisicamente, quanto mentalmente. Esses trabalhos estão dando resultados significativos  para o atleta. Acho muito válido a tecnologia no dia a dia do atleta profissional.

Dominesco Sports

Para potencializar ainda mais os resultados de campo, A equipe conta com uma parceria com a Dominesco Sports, que trabalha fazendo o mapeamento comportamental dos atletas e da equipe técnica, visando a sinergia desse trabalho para melhorar o rendimento da equipe, o padrão tático e principalmente, a formação dos atletas que chegam.

Trabalhamos com os comportamentos observáveis. Eles são capazes de dizer que alguns testes de comportamento são capazes de identificar habilidades dos atletas que são acima da média, mas também pontos que precisam ser melhorados.

Como aquele atleta se comporta sob pressão? Seu perfil é de líder, ou mais conservador? Sua premissa básica é a disciplina, ou ele(a) funcionam de maneira mais caótica?

Ter esse tipo de informação seria essencial para evitar que o atleta perca o controle na hora decisiva. Afinal, outro grande chavão da área, o esporte não é só um desafio do corpo, mas também um desafio da própria mente.

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